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segunda-feira, 13 de junho de 2011

Possíveis fatores genéticos da enxaqueca

Notícia retirada do site Yahoo.


Cientistas descobriram um trio de genes vinculado com as enxaquecas, inclusive um relacionado exclusivamente com as as mulheres, segundo um estudo publicado na revista britânica Nature Genetics. Os cientistas descrevem a condição, que é três a quatro vezes mais comum entre as mulheres, como uma desordem cerebral em que os neurônios ou células cerebrais respondem de forma anormal a estímulos. A causa exata é desconhecida, mas acredita-se que fatores hereditários tenham um papel significativo.


Para ter acesso ao componente genético, Markus Schuerks, do Hospital Brigham para Mulheres, em Boston, coordenou uma varredura internacional de genomas com 23.230 mulheres, das quais 5.122 sofriam de enxaqueca. O estudo é o maior do tipo feito até agora. Ele descobriu variações em três genes que apareceram mais frequentemente em pacientes com enxaqueca.

Dois deles, conhecidos como PRDM16 e TRPM8, eram específicos de enxaquecas, e contrários a outros tipos de dores de cabeça. Além disso, o TRPM8 se vinculava a enxaquecas unicamente em mulheres. Estudos anteriores demonstraram que o mesmo tipo de gene contém o "marcador" genético de um sensor de dor, tanto em homens quanto em mulheres. O terceiro gene suspeito, o LRP1, está vinculado com a percepção do mundo exterior e em trajetos químicos dentro do cérebro.

"O cérebro de uma pessoa com enxaqueca responde de forma diferente a alguns estímulos, suas células nervosas 'conversam' de forma diferente do que os demais", explicou Shuerks por e-mail. "Muitos neurotransmissores participam desta conversa cruzada e alguns parecem ter um papel especial nas enxaquecas. O LRP1 interage com alguns destes caminhos de neurotransmissores e, portanto, podem modular as respostas nervosas que promovem ou suprimem as crises de enxaqueca", acrescentou.

A influência destes genes provavelmente não é grande o suficiente para ser imediatamente usado como uma ferramenta de diagnóstico. Mas o resultado "é um avanço na compreensão da biologia da enxaqueca", afirmou.


Eu fico muito contente quando vejo notícias como essa. As pessoas investindo recursos e se esforçando para resolver verdadeiros problemas da população humana mundial. Essas descobertas, aliadas aos resultados que ainda estão por vir, beneficiarão milhões de pessoas que sofrem (e como sofrem) com dores de cabeça agonizantes em todo o mundo.
Enquanto isso a gente tem que "se orgulhar" de estarmos vendo nosso dinheiro sendo aplicado na extração de petróleo a quilômetros de profundidade. Petróleo esse que não faz o preço dos combustíveis cair nem um centavo sequer. Sem contar a garantia de poluição por muitos anos.
Quem sabe um dia nosso país será inovador na busca por fontes de energia renováveis e, principalmente, limpas (nada dessa história de etanol).

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