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
Um cólegio para machos! Preocupada com a mudança de comportamento dos meninos, uma escola chinesa decidiu colocar em prática uma iniciativa chamada ‘Procurando Homens de Verdade’. A ideia é justamente ‘incentivar a masculinidade’ de seus alunos.
Segundo a Qinlinglu Elementary School, que fica na cidade de Zhengzhou, os meninos devem agir mais como homens e menos como ‘maricas’. Assim, eles são ensinados a agir de forma mais ‘masculina’ e são obrigados a jurar que são ‘homens de verdade’, relata o jornal Daily Dahe.
Wang Jianhua, professor da escola há 14 anos, disse que os garotos estavam apresentando cada vez mais um comportamento de ‘mulherzinha’. “O jogo favorito era pular corda, que é uma brincadeira de menina”, explica o professor. “E os meninos são muito frágeis. Uma pequena bronca e eles já estavam chorando alto”.
Agora, a escola pretende contratar mais professores do sexo masculino para dar aos meninos ‘exemplos de homens fortes’. “As mães tendem a ser responsáveis pelos filhos em casa. Na China, os pais são excessivamente protetores e acabam estragando seus próprios filhos”, explica Cao Jianping, o diretor da escola.
Essa é o tipo de iniciativa que só funcionaria na China (ou em outro país totalitarista).
Não condeno a atitude dos chineses. É o jeito deles de resolver as coisas. E, com certeza, vai dar certo. Vão criar uma geração de Chuck Norris orientais.
No Brasil isso jamais funcionaria. Mesmo que nós estejamos observando as mesmas coisas que foram apontadas na reportagem, a respeito da fragilidade das crianças, nenhuma atitude será tomada. Essa correção de postura para tornar as crianças (não importa o gênero) mais fortes, preparadas para as desilusões que a vida nos impõe constantemente, tem que ser feita em casa. E está aí, em casa, a raiz do problema. São os pais que não dão bons exemplos, que protegem os filhos dos próprios erros, mantendo-os afastados dos castigos (mesmo os mais necessários) e, principalmente, aqueles pais que criam "universos paralelos" onde o filho NUNCA está errado, que causam toda essa fragilidade nas crianças. Em um ambiente onde essas crianças estão afastadas da proteção parental, elas sofrem um bocado até aprenderem "como a banda toca".
A escola já foi um ambiente assim, sem interferências externas. Hoje em dia, os pais mandam mais do que os diretores.
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