Notícia retirada do site Yahoo notícias.
O novo álbum de estúdio do Sepultura, "Kairos", é um tributo da banda para ela mesma, e também para a fiel legião de fãs que conquistou. Mais pesado que o antecessor "A-LEX", é um CD que pode não ser o melhor da discografia, mas é um divisor de águas na história do grupo. Ele entra como uma homenagem ao passado da banda e um aperitivo do que vem por aí.
Desta vez, a influência para a concepção do álbum foi a própria história da banda, algo inusitado e que já sai na frente no quesito originalidade. Alguns podem achar a ideia um tanto quanto narcisista, mas convenhamos que os caras têm estrada e moral o suficiente para bancar essa aventura.
"Quando o Sepultura começou só tinha máquina de fax", brincou o guitarrista e líder do grupo Andreas Kisser. "A banda sobreviveu às mudanças", complementou.
E realmente foram mudanças demais desde o fim da década de 1980, quando a banda estourou. Tanto alterações na formação do grupo, que perdeu seus fundadores Igor e Max Cavalera, quanto no formatos de mídia (do LP ao MP3). Por isso o nome "Kairos", um conceito da mitologia grega de tempo não cronológico que vai de encontro ao momento de mudança que a banda vive. É o primeiro álbum do Sepultura com a gravadora Nuclear Blast, uma das gigantes do metal mundial.
Dizer que "Kairos" supera clássicos como "Beneath The Remains" e "Roots" seria loucura, mas talvez seja o ápice da atual formação do grupo. O vocalista Derrick Green está em ótima fase, e Kisser continua fazendo com a guitarra aquele mistura de agressividade e técnica que sempre fez tão bem. Baixo e bateria mantêm o som com ótima qualidade.
Gosto muito do som do Sepultura, desde quando eles lançaram o álbum Chaos AD (que pra mim é o melhor, junto com o Roorback). Ainda não ouvi esse novo álbum, mas como estamos tratando do Sepultura, deve ser bom! O que posso mostrar é um clipe não oficial da música título do álbum:
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